Para ti
Que tantas vezes me falaste nos dias que já gastaste, com mais nostalgia no olhar que nas palavras.
Que tantas vezes me avisaste que a alegria de viver a tinhas perdido nos passos de um norte que não foi teu.
Que chamaste o castigo por não teres nas mãos juventude para oferecer, porque o cedo chegara já passava da hora.
Muitos são os que não sabem a cumplicidade de um silêncio partilhado, e, para isso não me faz falta fazer contas.Se as houvesse de fazer: de sumir banalidades, como a idade, de somar; afectos, de multiplicar, risos e segredos. Perdoa, mas as de dividir e subtrair, não as aprendi ainda.
Só quem tantas vezes olhou o ocaso consegue ver o poente...
Que tantas vezes me avisaste que a alegria de viver a tinhas perdido nos passos de um norte que não foi teu.
Que chamaste o castigo por não teres nas mãos juventude para oferecer, porque o cedo chegara já passava da hora.
Muitos são os que não sabem a cumplicidade de um silêncio partilhado, e, para isso não me faz falta fazer contas.Se as houvesse de fazer: de sumir banalidades, como a idade, de somar; afectos, de multiplicar, risos e segredos. Perdoa, mas as de dividir e subtrair, não as aprendi ainda.
Só quem tantas vezes olhou o ocaso consegue ver o poente...